Tantos gritos embatem contra as paredes
Da casa habitada de nada,
Ainda que Mozart faça escorrer linho
Dos cabelos frágeis
E desperte o sémen às flores,
Sempre os ardentes gritos matinais
Os mais noctívagos, os sonolentos
A transbordar o cérebro das gentes.
Vou à varanda e sorrio sempre que a vejo.
No meio de um bando de pombos que surge de quando em vez,
Lá vem ela, veloz como o vento
Trespassando-me o olhar
A minha pomba branca.
Absorvo aquele instante, como se fosse meu fôlego de vida
E inspiro todo o silêncio
Os gritos adormeceram de cansaço
A música agora é um céu imenso sem pensamentos
Cérebro em paz, por momentos estancado
Somente o coração se sente.
© Célia Moura Poesia
(Edward Zulawsk Photography)
Da casa habitada de nada,
Ainda que Mozart faça escorrer linho
Dos cabelos frágeis
E desperte o sémen às flores,
Sempre os ardentes gritos matinais
Os mais noctívagos, os sonolentos
A transbordar o cérebro das gentes.
Vou à varanda e sorrio sempre que a vejo.
No meio de um bando de pombos que surge de quando em vez,
Lá vem ela, veloz como o vento
Trespassando-me o olhar
A minha pomba branca.
Absorvo aquele instante, como se fosse meu fôlego de vida
E inspiro todo o silêncio
Os gritos adormeceram de cansaço
A música agora é um céu imenso sem pensamentos
Cérebro em paz, por momentos estancado
Somente o coração se sente.
© Célia Moura Poesia
(Edward Zulawsk Photography)
Pode contar com as minhas «visitas». Beijinhos!
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